22.11.11

Alice, the emptiness in my chest is still there.
 i need you . 


25.4.11

fade away .

são pensamentos escarlate que se assenhoram de mim . atrocidades concebidas. pensei em estrafegar-te o coração. óh demência. a ti, tirar-te a ti. tu que me és tudo, tu que me fazes ebulir lágrimas, lágrimas quentes são as de felicidade, sabes?  quando pedi que não me largasses juraste nunca fazê-lo mas que ideia obtusa foi essa? promessas destas são para ser atiradas ao vento e não lapidadas em vidas. resultam em mau karma quando quebradas. mas eu não aprendo, caramba. 



16.4.11

new!


                      
     a perfeição não esta em nós, mas sim no poder da natureza. 

8.4.11

medicamentos para doenças .


nada mais a dizer .
morfina para as pontadas do coração. aspirinas que se tomam para as enxaquecas de saudade. brufens para a solidão e bisturis dilacerando memórias. a minha doença? é a das almas perfuradas por bocadinhos de arco-íris. são flores virando pózinhos mágicos coloridos de onde se extraiem grãos de felicidade. são ataques cardíacos sucessivos. falta de oxigénio e afeição excessiva. neuropatias a dois. há também quem lhe chame amor, mas isso é a demência a falar. todos sabemos que o amor é hiperplasia. lúpus que inflama os tecidos do coração. seria tolo atribuir-nos o cognome. nós somos só porções de afecto prensado, inclinações de alma. de que nos vale, meu amor, se o coração não se exalta ?

7.4.11

descrição

- sabes descrever-me?
- bem, tu és bonito. invulgar, mas bonito. és muito calmo, gostava de ser mais como tu. e és mesmo bom a dar abraços. eu lembro-me que gostava muito dos teus abraços, sim.
- só isso? isso é tudo o que achas que sou?
- a mim já não me és nada.

nós? não existe nós, ahah .

6.4.11

amanhã

não, hoje não. hoje sou pasta de papel. letra de jornal que borra, risco a carvão. rosa em bruto e doce de caramelo. hoje o coração será substituído por algodão doce e caneta de aparo, envoltos em lírios azuis. serei rainha do reino dos que sofrem de personalidade limítrofe e sofreremos de ambivalência juntos.  serei áspera ao toque e ácida ao paladar.  arco-íris sépia e unicórnio laranja por entre prados azul ardósia. verei o Sol de pernas para o ar, só para arrufar com a gravidade. somos duas grandes meninas mimadas. ela puxa-me e eu resisto. andamos nisto desde que me conheço. sabes o que quero mais? quero engolir a lua. abocanhá-la de uma só vez. e quero que todos reconheçam, de uma vez por todas, que o céu é magenta.


5.4.11

amo-te

- são coisas do tempo em que me fazias bem, sabes pequenina?
- em que amor ainda era só uma palavra dita para aquecer corações, nada mais.
- mas amava-te mesmo.
- eu sei  


é assim, a lua a gritar sapos .